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Coletânea: Japonismo

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  • 9 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Justificativa: O presente trabalho tem como finalidade demonstrar a influência japonesa na arte europeia da segunda metade do século XIX e começo do XX, sobretudo francesa, para assim evidenciar o mundo conectado entre esses dois continentes, e a importância que o Japão obteve no mundo depois da abertura de seus portos em 1854. Conhecido como japonismo, essa influência nipônica se apresentou para o chamado Ocidente em técnicas de pinturas extraídas das gravuras Ukiyo-e e também das representações diretas da identidade japonesa como vestimentas, artefatos, móveis e esportes, como o sumô. Esta fusão cultural, culminou na transformação das artes visuais através do impressionismo, com a adoção de técnicas da pintura japonesa que representavam o mundo de forma distinta, agregando recursos e expressões artísticas pouco vistas anteriormente na Europa, como a assimetria das obras, as cores vibrantes, a simplicidade dos traços, entre outros. Assim, diversos artistas, especialmente franceses, se usaram da grande influência do Japão para restabelecer uma nova forma de movimento artístico, entre esses pintores destacam-se Édouard Manet, Claude Monet, Mary Cassatt, Edgar Degas, James A. McNeill Whistler e Vincent Van Gogh. Este último pintor, um dos impressionistas mais famosos, demonstrou em uma carta para o seu irmão Theo, a importância da arte japonesa para a arte europeia, estabelecendo assim a grande influência que o Japão obteve na Europa naquele período: “A arte japonesa, decadente em seu próprio país, se enraíza novamente entre os artistas franceses impressionistas. É o seu valor prático para os artistas que naturalmente me interessa mais do que o comércio de coisas japonesas. Mesmo assim, o comércio é interessante, ainda mais por causa da direção que a arte francesa tende a tomar (WICHMANN, 1999, p. 9, apud GONZAGA; NEIVA, p 97,).



Coletânea de imagens: [PDF]




Trabalho realizado por Camila Bartelli, Melissa Alejarra e Stefanie Fogaça, 2021.

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